Planograma: um recurso indispensável no Varejo

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Uma das principais ferramentas que contribuem para a ordem dos produtos no PDV sem dúvidas é o planograma. Que nos permite manter o espaço físico planejado na loja conforme o plano da marca expositora. Pensando logicamente, por quais motivos um planograma pode interferir diretamente na exposição dos produtos?
Como a visibilidade da marca é afetada caso o planograma não seja seguido e como isso pode se transformar em vendas?

O que é um planograma?

Vamos pelo começo, pensando na facilidade que o consumidor precisa ter na loja quando busca um produto e principalmente da agilidade que a loja precisa oferecer, é imprescindível que a gôndola esteja organizada e que o sortimento seja apresentado com uma linha que faça sentido para o cliente, pois dessa forma além dos produtos serem encontrados facilmente, a experiência de compra será satisfatória e a chance do cliente voltar ao PDV e consumir a marca aumenta.
A partir desses pontos cria se um desenho pensado no posicionamento dos produtos que farão parte de uma gôndola específica, em um corredor específico a uma altura específica e dimensões de espaço pensadas. A partir dessas considerações, o raio de visão que esse shopper terá quando estiver de frente com uma gôndola outras mais particulares dependendo do produto, torna se fundamental a distribuição de sku´s. Fazendo se necessário uma execução de forma correta, estética e que o contato visual seja eficiente ao ponto de ser fácil e estimulante pensando na leitura que será feita na gôndola, considerando o sortimento, concorrentes, target envolvido e os demais fatores envolvidos na venda.

O alinhamento dos pilares citados certamente formam um cenário muito favorável ao estímulo para a compra. Uma vez que a marca e o PDV fizeram a lição de casa, certamente a melhor execução e o planograma mais alinhado com a estratégia vai se destacar na hora da escolha do cliente. Com um melhor planograma e disponibilidade em gôndola (OSA) de acordo com pesquisas e dados quantitativos, a média de pessoas que estão dispostas a mudança de PDV está próximo dos 50% quando levamos em conta consumidores insatisfeitos com a loja e também com a organização de cada marca.

Como o cumprimento do planograma ajuda a marca?

Uma vez que o produto posicionado está no local adequado, com os KPIS corretos, bem inserido e na sua respectiva categoria, a probabilidade da venda ser efetuada por um shopper que busca seu produto (e também pelos shoppers que passaram, viram e gostaram) é muito maior. O posicionamento correto do produto faz valer a máxima de ́ ́estar no local certo na hora certa“ e dessa forma a fazer valer o esforço e a estratégia elaborada para executar no ponto de venda.
O bom funcionamento de um planograma certamente nos entrega melhor execução de varejo.

Dados coletados usando a Inteligência Artificial nos apontam impacto direto na disponibilidade de gôndola – OSA, que tem total interferência quando falamos de controle.
Após uso da aplicação oferecida pela Ailet, o controle de KPIs e seguimento do planograma proposto e os números finais ao longo de um ano chegaram perto de 94% considerando o OSA de cada loja, que foi controlada com IA. Além da venda propriamente, o mind share da marca torna se também muito mais sólido, pois uma vez que elencamos todos os pontos destacados, fatalmente a marca passa a ser associada a uma imagem positiva.

Transmitindo uma sensação de organização, segurança, eficiência, harmonia e vários outros aspectos inclusive sensoriais que podem colocar o cliente em uma posição até mesmo de fã da marca. Pois o mesmo sabe que ao chegar ao ponto de venda a marca favorita dele estará lá disponível, com produtos bem expostos, preço correto, embalagens em perfeitas condições e prontos para entrar no carrinho de supermercado.

Visibilidade da marca

Com uma boa execução a longo prazo e dentro de uma planograma bem estruturado a visibilidade da marca torna-se referência não somente no PDV, mas também para os clientes que passam a ter a marca como referência independentemente do valor e da oferta feita pelo seu concorrente. A organização dentro da loja é um dos principais pontos de conexão que a marca terá com o cliente e as duas partes sabem disso, porém quanto a parte técnica, estratégica e controlável cabe às marcas expositoras ficarem atentas não somente aos KPI´s tradicionais do varejo. Mas também aos pequenos detalhes que farão total diferença na venda e principalmente na construção e manutenção da marca diante do momento mais decisivo para a empresa, o contato do cliente no ponto de venda.

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